SIM, EU TE CONHEÇO!

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“Tu és um indivíduo dentre sete bilhões de indivíduos, entre uma das três milhões de espécies, que vivem num planetinha entre outros sete, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas, que compõem uma galáxia entre 200 bilhões de galáxias, situada em um dos universos possíveis.

Com a licença do excelentíssimo senhor (leia-se: excelentíssimo = o cara é muito bom), filósofo, escritor e professor universitário, Mário Sergio Cortella, é que inicio a conversa de hoje, repetida, recriada e cada vez mais atualizada do que nunca, com o único intuito de dizer que, sim, eu sei com quem estou falando. Sempre. Por todas as gerações, diante de toda a humanidade, em todos os cantos do planeta esbarramos o tempo todo com seres iguais a ti, que são da mesma espécie, porém, não foram devidamente notificados sobre tal condição.

Foto: Banco de Imagens
Quem és tu? Com esse tal de querer achar que o único modo correto de fazer as coisas é como você faz? De achar que a única cor de pele adequada é a sua cor, que o único lugar bom para nascer é onde você nasceu, que a única crença correta é aquela que você, supostamente, segue? De insistir que a sua vida, o seu trabalho, a sua família e o seu dinheiro são os únicos capazes de dominar o mundo e de se sobrepor à total insignificância ‒ segundo seu exclusivo julgamento ‒ daqueles que estão abaixo de ti?

Quem és tu, com esse tal de querer ser melhor que todos em tudo, e de ter a pachorra de achar que tem o direito de querer sê-lo? Quem és tu para usar de tanto egoísmo e intolerância, cinismo e petulância ao indagar: “Você sabe com quem está falando?”?

Pois eu digo que sei quem és tu. Sim, eu te conheço. Tu, meu caro, és o “vice-treco do sub-troço”, reservado ao ínfimo da tua insignificante existência junto a bilhões de outros indivíduos, que habitam uma entre as 200 bilhões de galáxias situadas dentro de um dos tantos possíveis universos existentes.

E, mesmo assim, tu ainda há de querer parecer ser melhor do que alguém neste seu mundinho ridiculamente inventado? Ora, faça-me um favor: deixe de ser este palerma! Essa tua estupidez só te fará ser ainda mais sub, mais ínfimo, condenado ao âmago de um troço qualquer, a que se transformará sua vidinha miserável.


Eu te conheço, sim. Eu sei quem és tu. Tu és uma piada sem graça, que a gente ri para não ser indelicado. Tu és o vice-treco de um sub-troço que ninguém jamais sentirá falta quando se for. Quer ser diferente, ser realmente algo para alguém? Comece sendo um alguém. Sucesso e reconhecimento caminharão em conjunto e ao encontro, se assim for de seu merecimento. Apenas comece a ser alguma coisa, pois, um nada, certamente já é para todos à sua volta. 
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